domingo, outubro 29, 2006

cataclismo

mmmm.... pois é. a vida não está nos seus píncaros mas há que sorrir, até porque tenho amigos fantásticos... não tem dado para escrever e a viagem a estrasburgo aproxima-se.

**beijão para todos**

sexta-feira, outubro 13, 2006

trabalho de oficinas... porque partiste?

Sentes-te um ovni porque te trais e te enganas, porque mentes aos que gostam de ti. Porque não estás confortável na tua pele, porque não há vivalma que te descubra, porque as situações são sempre complicadas, logo o teu entendimento, a tua racionalização são sempre necessários.
Os parâmetros da idade são uma estupidez, foges deles porque nunca fizeste parte deles, porque eles sempre te bloquearam a tua alma.
Malditos treinadores do circo, com as suas prisões analíticas, que te confinam a uma faixa etária e te dissecam como se fosses um animalzinho de laboratório.
Lembras-te de pele, de ossos, de voz.
Lembras-te da mania de ser, da obsessão de viver por algo mais, por um pouco menos de mentira.
Vives em busca de algo que te levante os pés do chão, olhas em torno de ti e nada de rapazinhos vestidos de colants com 100 anos de idade, ou fadas com pegadas de purpurina, nada de insectos fardelas, nada de chaleiras que falam ou anões com problemas de atitude, nada de gatos gordos a arrotar a lasanha. Nem vale a pena esperar pela ajuda dos personagens da tua fantasia.
Olhas para o chão e vês os teus pés molhados, pegadas na lama e lágrimas de crocodilo.
Vives uma mentira, sabes disso e espolinhas-te no meio deles, OS OUTROS, com as suas armas, com os seus monogramas de classe e os seus porcos de estimação. E sentes-te imperatriz de um mundo só teu, enquanto as pessoas que te vêm atiram com amendoins e se riem, sem saber, da parvalheira que é o Ser Humano.

domingo, setembro 24, 2006

24 de Setembro

gostava muito de pensar que há luzes ao fundo do túnel. que tomamos decisões, que sofremos e que somos posteriormente recompensados com felicidade. que é justo, que o universo até conspira para a feluicidade das pessoas que o habitam.

mas não.

estou outra vez de coração apertado, afogada em lágrimas. eles dizem que não posso deter por um obstáculo. mas é um de tantos antes, mais umalágrima de tantas, mais um dia de tristeza, de desilusão, de solidão.
é só mais um gajo que não merece.
mas este eu vou esquecer, e vou esfregar-lhe a minha felicidade na cara.
porque se o mundo não me ajuda... eu faço o meu caminho sozinha.

quarta-feira, julho 26, 2006

14 de julho de 1988/2006

e já lá vão 18 anos.
não é que me sinta propriamente aliviada com o facto de as cargas fiscais estarem à porta, mas com o meu nome no subscrito. ainda não me sinto 'uma mulher'. continuo a mesma maluca qu o pessoal sempre conheceu. e ainda bem que as coisas só mudam aos bocadinhos!!

era para escrever isto ao pé da minha almofada, na parede do meu quarto (sim. eu posso escrever na parede do meu quarto...:p)
"não te esqueças daquilo que ama,daquilo que sentes todos os dias, por seres diferente,por seres tu. não te esqueças que a vida muda a casa momento nas suas infindáveis variáveis. e nunca te sintas só,porque nas gretas da tua solidão tão própria há de nascer sempre uma flor. e claro que sempre podes agradecer ao pai e à mãe e,quiçá ao pastor alemão do terceiro direito por terem tornado a tua vida (e o teu dicionário de palavras torpes-muito-pouco-apropriadas-para-alguém-do-teu-tamanho) muito mais interessante.'

enfim. como diria o sr. pedro abrunhosa (AAAAAAAARRRRRGH!!)
'EU ESTOU AQUI'.
beijinhosss

domingo, julho 09, 2006

10 de julho

Num dia de sol, no tórrido calor, olhou pela janela e pediu a chuva.
depois aquando a Monção, sentiu as pingas na cara e viu as folhas vermelhas a pairar sobre a sua cabeça, sentiu que isso não a satisfazia, tão-pouco tornava a melancolia mais fácil de aguentar. chamou então pela humidade gélida do orvalho, a coisa mais parecida com a neve que alguma vez sentira entre os dedos. mas quando os galhos retorcidos das árvores ficaram despidos, o vazio da estação não a aconhegou, e em vão o calor da laleira lhe aqueceu o corpo, em nada o natal e os açúcares e especiarias lhe serviram, ao lhe sobrecarregarem os sentidos. a solidão sorriu-lhe de debaixo do raquítico pinheiro, acenou-lhe de fora das janelas embaciadas e entregou-se em mãos, em mais um livro, mais um bilhete para outro mundo.
e assim se passaram muitas estações, até que já não pedia pela chuva quando chegava o sol, e já não chamava pelo orvalho quando semtia a melancolia a pingar-lhe na cara. porque tudo deixara de ser simplesmente metáfora e passara a encarnar o dia-a-dia, e nem as escapadelas para mundos paralelos resolviam a questão. e então... veio o Éolo. que abanou, chocalhou, sirandou pelo meio das teias de aranha literárias da sua cabeça... e enfim, fez uma barulheira infernal. e depois de se ter armado em mafarrico, foi-se embora, mais corrido do que outra coisa, e lá foi ela limpar tudo e tentar organizar-se. uma tentativa louvável, de facto.
mas enfim, dizem que Cronos foi o primeiro grande Curador, e cá para mim às vezes funciona melhor que a aspirina ou o Trifene 200, e as coisas lá tomaram o seu rumo. tanto é que não quer outra coisa.
quer mesmo, mesmo ficar sozinha. para quê andar a passar por tudo aquilo outra vez?
fechei-me na minha concha, mas sei que mesmo que não o tivesse feito, não há ninguém que olhe para além da superfície. simplesmente porque... é mais fácil assim.

Flutuo
Consigo deslindar o meu rosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
O meu destino está fora de mim e eu aceito
Sou eu despida de medos e culpas confesso

Hoje eu vou fingir que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar amanhã

Flutuo
Consigo deslindar o meu rosto sem esforço
Balanço é o que a maré me dá
E eu não contesto
Amanhã pensar nisso sempre me dá mais jeito
Fazer de mim pretérito mais-que-perfeito

Hoje eu vou fingir que não vou voltar
Despeço-me do que mais quero
Só para não te ouvir dizer
Que as coisas vão mudar amanhã, amanhã, amanhã

Hoje eu vou fugir para não me dar à vontade de ser tua
Só para não me ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã
Amanhã, amanhã
Flutuo.

susana félix

a esturricar no saara...k seca!

de férias, sem fazer nehum, com a pele de fada do lar. mas porque é que as aulas não recomeçam...
vêm aé as escavações... YUPIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, junho 14, 2006

pegar de estaca?

até hoje não me recompus muito bem do choque.
mas o que é que eu posso fazer? sou só adolescente. mas ao menos já aprendi uns troques e arranjei subtileza para fazer ver as pessoas (pelo menos as minimamente inteligentes) que não sou tão "criancinha" como isso, que sou muito mulher quando quero.
uma coisa que nunca pretendi fazer, e que inevitavelmente fiz, ao escrever de forma tão pessoal, foi dar a impressão que sou uma teenager delicodoce e melodramática. não sou... assim tanto. sou do sexo feminino, o que faz de mim um ser potencialmente perigoso e... (tirando o potencialmente porque é REAL característica feminina) complicada. mas sou prática e analítica no meu âmago e penso eu que não sou detentora de vistas curtas. espero é não me vir a enganar.

enfim... uma coisa muito interessante que eu (re)aprendi por observação da metodoligia da enxertia é que se pode fazer qualquer par com um bocadinho de inteligência e "mãozinhas para a coisa" (vamos lá a ver a malícia...humpf!). ora mãos é comigo, já por isso estou em Artes.
por isso posso dizer (e como não sou só garganta...faço...) o que não vai lá naturalmente, pega de estaca. enquanto não pegar de marcha à ré...

beijos para todos os meus readers... e desculpem a prolongada ausência. não é que eu queira, mas... testes, trabalhos, exames. eu apareço.

BEIJÃO

segunda-feira, maio 22, 2006

no fundo talvez seja mesmo melhor ficar...sozinha.
an angel came to me. pena é que não te posso enfiar no bolso para que vás para casa comigo e fiques sempre a meu lado...

mas enfim. não pode ser tudo como queremos, e se a vida não tivesse coisas destas, também não tinha piada.

hoje escrevo mesmo para partilhar algo que eu encontrei no livro que eu ando a ler. e apesar de saber que há gente que vai torcer o nariz porque é uma citação... não me interessa. bem que pode passar esta parte à frente.
aqui vai:

"But evil things in robes of sorrow
assailed the monarch's high state
(ah, let us mourn, for never morrow
shall dawn upon him, desolate!)
and, round about his home, the glory
that blushed and bloomed
is but a dim-remembered story
of the old time entombed.

And travellers now within the valley,
throuh the red-litten windows, see
vast forms that move fantastically
to a discordant melody
while, like a rapid ghastly river
through the pale door,
a hideous throng rush out forever
and laugh - but smile no more."

-the fall of the house of usher and others-
Edgar Allan Poe

por alguma razão Poe é o meu favorito...

beijinho, beijinho...

p.s: aqui estão as minhas palavras difíceis...

mourn=pena, ressentimento

morrow=amanhã

ghastly=profundamente escavado

throng=multidão

kiss!

segunda-feira, maio 08, 2006

do fundinho do coraçao




tenho imaginado com seríamos os dois, eu tu e um futuro à nossa frente, com amor e de mãos dadas.
tenho imaginado como me sentiria na escola, em casa, contigo, sem ti.
tenho pensado muito naquilo que representas para mim, que começaste a representar, no fundo..
tenho analisado se o que eu perco em te ganhar vale realmente a pena perder, ou se foi mesmo tudo um mal entendido, e aquelas migalhas de significado não eram para mim, mas para um pássaro mais chamativo que eu.
tenho medo de voltar ao abismo de onde vim por tua causa, por causa deles, por causa de mim mesma: afinal, eu sou a minha maior inimiga...
sinto-me ainda mais sozinha, agora. não sei se olhas para mim, se para outra pessoa, e não há ninguém que culmate o vazio deixado pela culpa que sinto, mais um buraco negro a adicionar à caderneta.
mas quando vejo o panorama... sinto-me revoltada, de certo modo com aquilo que sou, mas mais ainda com a maneira como me trataram, ao me substimarem e ocultarem factos. o facto de ser mais nova não quer dizer que seja deficiente em perspicácia...
e agora tu, a olhares para mim(?) pareces o meu reflexo, fora de rota graças a uma tempestade... assim como eu.
sinceramente não sei porque me acontecem estas merdas...só sei que dava tudo para não me arrepender de te ter conhecido...

domingo, maio 07, 2006

advertising centre

nunca pensei fazer deste blog uma autobiografia.
e muito menos algo que acabasse por deixar de ter sentido. sempre escrevi com o intuito de exteriorizar os meus sentimentos, mas cheguei à conclusão de que estou-me a tornar repetitiva. com efeito, já cheguei a esta conclusão há bastante tempo, mas não há maneira de conseguir mudar. gostava de conseguir fazer deste site algo com sentido, olhar para as letras e absorver algo delas. mas é como olhar para um espelho que me atira à cara algo que eu não consigo bloquear. pensamentos que nem para mim fazem muito sentido.
quer dizer. fazem, ao princípio, mas depois, ao analizar o panorama, deixo de perceber porque raio é que eu publiquei este ou aquele post. honestamente, às vezes prefiro nem escrever, de todo, porque escrevo para ver a minha vida de fora, é como se a tivesse na mão quando seguro a folha de papel. por isso, quando tenho as coisas bem definidas na minha mente, e me dá vontade de queimar o que está lá dentro, simplesmente isolo-me, abdicando da minha capacidade literária e cortando os laços que me unem ao mundo. a vocês que lêem e que comentam, e que acima de tudo me apoiam (ou não) e que estão lá quando eu mais preciso e depois de todas as pessoas me abandonarem.
enfim, para não prolongar o discurso lamechas, aqui vai um OBRIGADO.

por isso venho por este meio pedir-vos ideias para o meu blog. é que eu de repente adiquiri um bloqueio mental. o que é mau. não faço mais do que divagar entre os meandros da minha existência, não me consigo desligar dela.

ideias malucas precisam-se

terça-feira, abril 25, 2006

esquizofrenia acidental

cabeça rafaeliana a explodir

no comments...


Tenho andado para aqui a pensar, mergulhada no meu mau humor (TPM), se não há para aí venenos que extirpem pessoas ultra dependentes e que ainda por cima tem uma lata daquelas do malhão....ah?
eu tinha pensado em arsénio. mas depois também há o cianeto. o mata ratos, para as tarefas mais domésticas. depois há as cenas radioactivas que também fazem o serviço. ah, e a criolina...
já perceberam, não já? ando com vontade de apagar metade da população de "amigos" com quem convivo. pode-se dizer que estou naquela fase de separar o trigo do joio. devem ser as alergias (que eu não tenho, por sinal).
cheguei há conclusão que ter pessoas a fazer merda na nossa vida e não as poder arrumar num canto é mais ou menos a mesma coisa que teres uma congestão e por mais que tentes enfiar os dedos nas goelas não consegues deitar nada cá pra fora. oh, que comparação.
e por falar em sarcasmo, ironia e piadinhas de merda, descobri que fui descoberta. e que me tornei num alvo a ser micado, mirado, observado, escrutinado, enfim... olhado de todas as direcções, ângulos, posições e conjuntos de roupa, tudo pelo mesmo gajo, da mesma maneira. a babar.
e eu continuo a pensar:"olha praí...ainda pode ser que te enfie ácido sulfúrico neles amiguinho."
mas... a quem é que isto interessa? justificação: quem vai à guerra, dá e leva. eu já levei muito, e agora, sinceramente...estou-me a (palavra que uma pessoa costuma pensar relacionada com a produção de merda. se pensaram) cagar, (então pensaram bem.) por isso agora fica praí, porque eu já estou noutra (não muito proveitosa, é certo, mas ao menos segui com a minha vida) e tu jovem, se colas assim é porque continuas a fazer o tal 'hand job' na companhia do teu hamster.
e mais não digo.


cheers

segunda-feira, abril 24, 2006

Noites Loucas

Se vocês pensam que sabem o que é uma noite louca, do tipo: jantarada com amigos, e depois uma disco até ás tantas... eu corrijo-vos a noção. "Noite louca" é uma noite no rockastrus' com os amigos e no fim, jantarada (aliás, pequeno-almoço/ceia ultra nutritivo).
mas se o fígado se pode queixar, os ouvidos não (a não ser que se ponham mesmo à frente das colunas...) e as bandas para além de serem originais, e nos fazerem abanar o capacete, as mãos, pés e outras partes do corpo que tais até ás tantas, esgalfinham-se para terem um lugar na final e partilharem o palco com os The Vicious Five que vão fazer a sua aparição em Forjães dia 20 de maio deste ano da graça do nosso senhor.
E... para quem quiser saber mais e quem sabe aparecer por lá... http://www.kastrusbar.blogspot.com

BEIJOCA

p.s: desculpem a falta de inspiração literária mas há dias em que não há pachorra para pieguices.

terça-feira, abril 04, 2006

Espelho de cobre

Lembro-me das cores que me rodeavam aquando daquele momento, não de despedida concreta, mas de pausa – de inspiração.
Anseio pelo teu sorriso e pela tua calma, caminho nos passos da tua ausência – do meu vazio.
Será tão errado sonhar com algo que sabemos não possuir? Mesmo que tudo seja tão incerto, mesmo que a teia do tempo seja como um manto de areias movediças – mutável; ou como a vastidão do céu estrelado, com os seus caziliões de pontos luminosos…tudo escolhas, tudo pontos de interrogação. Mesmo assim…já não sei o que me mata mais, se estar ao pé de ti, se estar a quilómetros de distância. Porque…sei que apesar de sonhar com a tua presença quando estou só, apesar de murmurar o teu nome nas horas em que contemplo o vazio escuro em torno de mim e da minha cama, apesar de saber de cor as sardas do teu nariz, a tua expressão viva, ou a forma das tuas mãos de escriba… apesar de tudo isto, de saber que preciso de ti ao pé aqui… sei também que quando isso acontecer só vou ter uma parede fria como recompensa.
Estar só é como andar à chuva: de início não é de todo desagradável, mas aos poucos o frio vai-se entranhando e procuramos em vão algo que nos abrigue desta sensação desconfortável.
Chego a casa e pouso a mochila, faço uma festa aos meus gatos, bolas felpudas que me fitam com olhos ambarinos de forma que começo a pensar que talvez eles se apercebem daquilo que sinto… vou para o meu quarto e sento-me na borda da cama, contemplo os campos verdes. As árvores. As casas…
E penso. Na falta que me fazes e na vontade que eu tenho de te dizer…
Pego no espelho de cobre polido, naquele que não possuo e que como tudo é produto da minha imaginação…e observo o meu reflexo dourado, olhos, boca, nariz, cabelo…e chego à conclusão de que… sou mais uma. Só mais uma.
Para quê tentar fazer a diferença?

quinta-feira, março 16, 2006

é que é cada coisa.... que eu sei lá!

há algum tempo, ao comentar um bog de uma pessoa amiga minha, deparei-me com uma daquelas pessoas completamente recalcadas que... para além de terem um sentido de humor de bosta tem tendÊncia para serem completamente irritantes. uma pessoa comenta o que ele diz (a.k.a: dar troco) e o rapazinho fica todo ofendidinho. e insulta a minha inteligência.
(escusado será dizer que teve o que merecia).
irrita-me é o facto de essa tal pessoa não ter sequer a noção de respeito pela escrita alheia, como se fosse o melhor do planeta e ainda por cima anda praí a comentar o blog dos outros de uma maneira que parece que tem não um, mas uma ninhada de reis na barriga.

"Amiguinho" já ouviste a expressão: "GET A LIFE?!" é que se não, pode vir a ter um novo significado para ti... eu traduzo. vai pró c*#+%$£.

kiss

quarta-feira, março 08, 2006

uma pessoa a ficar velha...e tal...




Lembrei-me há bocado que daqui a uns mesitos faço 18.
Porra. 18. já "adulta", responsabilidades acrescidas fiscais e não só.
Então, decidi começar a "sair da casca" em termos de escrita. já era tempo.
vão mudar umas coisinhas por aqui...

beijinhos

segunda-feira, março 06, 2006

maninhas em apuros

sabia-lhe bem a companhia dele.
era tão bom... a sua presença era sinónimo de segurança, e o calor da sua voz aconchegava-lhe o coração.
no entanto... não podia dizer que fosse uma coisa boa. tinha a perfeita noção de que se habituara com pouco, e que por mais voltas que desse, não havia maneira de escapar àquele sentimento de impotência que lhe toldava o quatidiano.
então a ajuda veio do confim das pastagens (do outro lado da rua), uma ajuda que ela muito ansiava e que lhe trouxe umas luzes.
porque ela não podia continuar a alimentar o ego dele, e não era justo que ela continuasse a dar carinho, força, enfim...amor incondicional e só receber mania como moeda de troca. e agora... as coisas estão a mudar. e vês como ele está a sentir isso? vês como ele sente falta do teu carinho e da pessoa "antiga"? é como dizia o saudoso antónio variações..."muda de vida". há sempre forma de mudarmos o rumo dos acontecimentos. não podemos é desesperar!!
e vais ver... se fizeres o que TEM DE SER FEITO, ele vai-te dar muito mais valor.
e quando quiseres, já sabes... tou aqui.
este texto é pa joanita, a minha maninha caçula.

doru-te porquita!!

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

a queda de um anjo


O vento chicoteia-me os cabelos, enquanto olho para o abismo que se estende a meus pés. É profundo e escuro, vasto e certamente desce até aos confins do infinito. Vê pela positiva Morwen... saíste do outro a custo, mas saíste. Estás aqui. Viva. Pode ser que este não seja tão mau...

Sinto o ar a suportar-me o peso. O meu cabelo revolve em torno da minha cara à medida que me afundo na escuridão...

Vejo agora que o erro foi quando saltei. É a chamada falácia da generalização precipitada. Um só argumento serve para refutar a tese. O problema é que eu estou em queda livre e não sei onde nem quando vou aterrar.
Procuro algo onde me agarrar, mas as paredes são de pedra lisa e fria...
Quando me viro de costas, para as estrelas e para a lua que alumiam a minha queda, penso nas incertezas que povoam os meus pensamentos, e ouço os bichos da madeira a perfurarem as madeiras das minhas raízes.
Sei que não vou ter resposta às minhas perguntas...divagar pra quê?
Enrolo-me com a ajuda da pressão que me envolve e fecho os olhos, humedecidos por causa do frio. Fecho os olhos... e deixo-me cair...

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

aturar...aturar...

Podem-me explicar porque é que as pessoas que nós mais gostamos têm tendência para nos deixarem na merda quando estamos bem??
É que uma pessoa fica como o Moleskine. a escorrer pela parede. à espera de um começo melhor, de uma existência melhor, de um fim diferente.
De um fim diferente.
Mas pelos vistos essa ideia é uma quimera, porque tudo em que aposto tem um fim de merda.
E voltamos nós às secreções com pedacinhos de amendoim...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

carta ao leitor parte II



caros leitores:
eu sei, eu sei. é verde. BERDE.
e, confesso... senti-me tentada em mudar a cor do blog para vos agradar. mas...
porra. o blog é meu e eu estaria a revelar uma grande falta de personalidade se só fizesse aquilo que os meu parentes (e não só...) querem.
por isso...

Estrebuchem praí! fica verde e acabou!!!



e isto é para não andarem a duvidar da minha lealdade ao azul...

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

bichinhos... e tal

caros leitores:
como já repararam, o blog tá diferente. deu-me o bichinho da mudança e apeteceu-me pô-lo de patas para o ar (neste caso, mudei-lhe a cor). Espero que ostracize o ambiente soturno que antes pesava na página e que a leitura passe a ser mais agradável.
e não esquecer que o verde é esperança...

beijo grande,
morwen

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

tempos áureos??

A chuva batia sonoramente na janela, salpicando os vidros com preguiçosa melodia.
Encontrava-se na cama, sob a pilha de cobertores que a mantinham agradavelmente quente e via aquele lençol molhar os campos e as árvores. Como estava bem ali, enroladinha nas mantas e a ver o mundo agitar-se lá fora...! mexeu-se o suficiente para se permitir agarrar o caderno de apontamentos e a caneta que se encontravam sobre a mesinha.
mais um suspiro, este não tão saudável. ai, como gostava de poder voltar aos tempos áureos da sua escrita... ou ainda mais atrás!! aos tempos da sua inocência...(divagações inúteis acerca do sentido da vida e etc.)
olhou para o papel, as palavras desenhavam-se sozinhas, como se uma outra parte da sua alma estivesse das suas divagações e desejasse dar largas ao que se passava dentro de si.

"Nunca a vida se me apresentou tão bela, tão ligeira, tão inacreditavelmente apetitosa. nunca antes senti este gosto pelos sorrisos, pelas piadas, pelo bem-estar.
posso dizer que sou feliz, porque me fazes feliz, porque me ensinaste a sê-lo.
nunca pensei que a beatitude fosse algo tão pagão. sim, porque não lhe vou chamar "amor fraternal", não penses.
sempre me disseram que se pode ser feliz com pouco. hoje eu concordo. temos é de ter as coisas certas... e as pessoas certas.
acho que só as descobrimos tarde de mais, mas se pedirmos com força, por vezes é-nos concedida uma nova hipótese. ainda bem que isso me aconteceu.
Vê lá é se não foges do redil, as noites estão e os lobos têm uivado perto.
obrigada por.... tudo"

olhou para as letras e para o relógio.
para as letras.
para o relógio.

"que se lixe, agora também não dá tempo para mudar. se gostar, gostou. se não gostar... gosta na mesma e eu depois compenso. o autocarro é que não espera. e a chuva também não."

daí a pouco o céu abriu.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Deus Castiga

há pouco olhei pela esquina e vi o TERROR!!
"meu deus", pensei ..." o que um bocadinho de botox fazia naquela cara!"... pera aí... "botox?!" Nãaaaao! uma verdadeira reconstrução facial fazia milagres!!
(e ando eu para aqui a cortar na casaca a quem não merece. sou mesmo podre!...não liguem a esta entrada, é a dor de dentes que me está a rebentar com a mona que produz destas coisas...).

mudando de assunto...
de certeza que já devem ter sido alvo daquelas "pequenas contrariedades da vida", aquilo que costuma aparecer como acne, ou dor de dentes, ou qualquer outro tipo de infecção que é provocada por quem?! vá, todos!! POR BACTÉRIAS/FUNGOS!!!
e a minha pergunta é: para que é que elas servem, para além de ajudarem a decompor coisas mortas/ serem alvo de um qualquer animalzinho nojentinho (lesma) que os deguste com prazer....! Pra quê??
sim, porque eles parecem ser as "entidades" mais sádicas que alguma vez existiram! bem piores que o Hitler no dia do orgulho gay ou o Vlad Tepes no tempo das invasões muçulmanas.... oh sim, eles muito gostam de nos estragar a vidinha!! e sim aparecem na altura mais... propícia!!

Fujam, Fujam... ELES VÊM AÍ!!!!!

sexta-feira, fevereiro 03, 2006


para quem nunca me viu...
não se assustem!!
beijo Enorme

terça-feira, janeiro 31, 2006

carta ao leitor

caros (hipotéticos) leitores:
cabe-me, como redatora deste blogzito, limar duas arestas que se impuseram entre a nossa comunicação. o caso é que os dois´últimos posts ("eremita" e "kalash") pertenciam à minha história com o meu actualmente menosprezado "ex", posts esses que eu queria porque queria publicar mas ainda não tinha tido tempo. posteriormente, quando o consegui, esqueci-me de avisar a que época de la mia vita pertenciam. as minhas mais sinceras desculpas.
bjinhos

morwen

sexta-feira, janeiro 27, 2006

kalash

Só me apetecia chorar, mas parti-me a rir na cara dele à mesma. Como era ridículo! Ele a fazer à risca aquilo que eu lhe pedira para fazer e ela, inconsciente da sua condição de peão, a fingir-se de cordeiro inocente! Meus amigos... sinceramente pensei que um estratega e uma bruxa faziam um bom casal, mas... um "pua" e uma cínica... superam as expectativas! A sério! Pelo menos na arte da comédia...
Era um sorriso vindo da alma dele. Coisa tãaaaao rara... o sorriso nunca lhe chega aos olhos, mas naquele momento...até aos meus chegou. Estava tudo tão bem naquele dia, estava tudo quase delineado. Quase, porque à última da hora, antes do meu teste de história ele papou-a encostado a mim. SERÁ NORMAL?
Eu apanhei a jogada, apanhei... só que tarde demais para me defender. E depois apanhei as expressões dele quando passou por mim. Apanhei aquele olhar vazio, perdido.
Onde é que eu já vi isto?!... Ah, já sei. Da última vez que ele a comeu. Se ela não fosse tão CABRA até tinha peninha dela. Mas neste momento o sapo é demasiado gordo para eu conseguir engolir.
POUPEM-ME, POR FAVOR!!!!!!!
É que não cola. Não cola mesmo. Se ele a queria tanto comer, para quê aquele circo todo? Chegava lá e fazia o que fez. Uma festinha no cabelo e já está (ao menos eu era um bocado mais resistente... e beijava melhor. blergh!). Eu sei o que ele queria. Ter-me arrastada aos pés dele, a deixá-lo saltar-me à espinha e a receber o carinho dele às prestações e sem compromisso, qual item das televendas... citando o meu professor de desenho: "tu bibes na ideia..."
SIM eu gosto dele, SIM, eu tou mortinha por lhe por as mãos em cima, SIM, eu tenho ciúmes, SIM, só me apetece rogar-lhe uma valente praga de cada vez que eu o vejo com aquela cara de quem comeu e não gostou quando está ao pé dela, SIM, eu AMO-O. mas... NÃO, não me vou arrastar, NÃO, não vou dar o braço a torcer mais nenhuma vez: se me quer, que lute por mim, NÃO vou abdicar da minha vida e do meu orgulho, porque apesar de ele nos levar por "caminhos cheios de mato e sem volta" de momento é a única defesa que tenho e o meu ego mutilado a única fonte de veneno e vontade para lhes baixar a garimpa. Aos dois. Porque eu sei que ele gosta é de mim e que ela não passa de um peão. E a mim interessa-me é fazer cheque ao rei. E estou tão perto....

"cemetery drive" - my chemical romance

this night walk the dead
and this solitary star
will crush the cemetery gates
and the dressroom has the hates
this time mark the grave
when the searchlights found us drinking
by the mausoleum door
and they found you on the bathroom floor

chorus:
now i miss you
now i miss you so frail
the collision of your kiss
has made us suffer

In time after that
singing songs i've made you slim and recit
isn't that so much fun
standing by a gun
now i won't stop dying
i wont't stop crying
if you want i'll keep on crying
did you get what you deserve?
is this what you've always want me for?

chorus:
now i miss you
now i miss you so frail
the collision of your kiss
has made us suffer
way down way down way down way down
way down way down way down way down...
now i miss you
now i miss you so frail
The collision of your kiss
Has made us suffer

(desculpem a letra mas não consegui resistir)

p.s: este texto foi escrito no dia 16 de dezembro de 2005

O eremita




O jorro de palavras fê-lo gemer de agonia. Era estranho. Ali, agachado entre os seus vícios, na sua “toca”, era de esperar que não fosse tocado pelo exterior. Era um eremita na sua própria existência, na sua própria alma. Era a sua natureza e nunca se queixara.
Mas, como às vezes acontece, chega alguém que vira tudo de patas para o ar. E, oh, como ela virou. O seu mundo ficou o caos na verdadeira acepção da palavra. As estantes estavam cobertas de pó -nunca mais lhes tocara; as cartas arrumadas num canto, as teias de aranha alastrando-se por entre as suas lembranças, besouros nos seus pensamentos. Bichos da madeira a roerem-lhe os cabelos.
Era estranho. A sua voz, de timbre pouco usual, preenchera-lhe as manhãs de outrora e dava por si a reviver conversas que remontavam à ancestralidade do relacionamento… passava o tempo deleitando-se com os farrapos das imagens que dela havia capturado, olhares, sorrisos, lágrimas de sal e de sangue, num consumismo que o exauria.
O seu eremitismo nunca havia sido calculado. De facto, nunca se havia considerado um eremita. Poucas vezes conhecera alguém que gostasse tanto de variar de companhia, de se relacionar, do cheiro a caça de novos rostos, de novas histórias como ele mesmo. Eremita como?
Nos sentimentos. Fechou-se ao mundo, e, não se deixando tocar por ele, detinha uma sensação de poder relativamente aos seus sentimentos irregular. Poucas pessoas o tinham feito sentir-se assim. Era previsível, e, contudo, imprevisível. Bolas, como detesta contradições ambulantes! Mas e daí… há algo de fascinante nesta contradição.
Disse-lhe que Não mas os sinais revelam um Sim decidido.
Esta firmeza inesperada está-lhe a dar um nó cego nas sinapses.

Agora compreende o porquê das pessoas dizerem que as mulheres deviam vir com um livro de instruções. Porquê tanto subterfúgio, quando já o tem na mão, quando é só chegar lá, dar-lhe um beijo e acabar com os joguinhos logo de uma vez?

O seu olhar alongou-se pelas mesas pejadas de pessoas, pelo alcatrão, pela massa disforme de caras, mãos, pernas, mochilas, casacos e sei lá mais o quê, pela relva, pelos riscos de tinta branca do chão, pelos sapatos, pelas árvores, pelas asas, pelas nuvens, pelo céu… pelas folhas que levitavam levadas pelo vento sobre a sua cabeça, pelo cabelo dela, pelas suas mãos… pelos seus olhos. Estreitou-se no seu sorriso, na sua pele, na sua forma. Na sua alma. Racionalizou, analisou… e deu graças por ela estar ali.




Nota: Era suposto ser um segredo, mas é tão óbvio para nós mulheres que chega a ser motivo de gargalhada.
Os subterfúgios são apenas um teste…no qual geralmente os homens falham redondamente. Queremos pessoas perspicazes que entendam os nossos intrincados mecanismos mentais, não funcionamos simplesmente à base do “toma lá, dá cá”.É demasiado pequeno para nós. E, convenhamos, se não fôssemos assim, que piada teríamos? As mulheres não seguem um padrão pré-definido, criam-no. Assim como, em raras excepções, podemos ver isso nos homens. E é isso meus amigos, que os torna tão atractivos.
A rara virtude de ver para além das aparências.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

a new beguining, perhaps??

mãos.
dedos, braços, unhas roxas do frio.
peles brancas, amarelas, de tom rosa e acinzentado.
tudo se torna uma mancha indistinta quando ele chega. (este "ele" é diferente).
porque é que eu não me consigo concentrar quando está perto, porque é que a minha lingua repete a mesma frase vezes sem conta, porque é que os meus dedos tamborilam na mesa e o meu almoço dá mortais no seu invólucro musculoso?

A MINHA CABEÇA MARTELA...
"és só meu amigo. és só meu amigoés só meu amigo"
entre os dentes:
" silvana não te estiques. pára de te rir. ele chegou.
...
eu disse para te parares de rir, não foi para teres um ataque de histeria!!"

mentalmente...
"porra já não se pode confiar nos amigos..."

AAAAAAAAARRRRRRGH!!!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

porque é que os homens não vêm com livro de instrucções?!?

O que dizer? Às vezes penso que ainda consigo prever alguns comportamentos masculinos… outras vezes… apercebo-me que estou completamente à nora. Não é que de momento me afecte muito, no entanto, este tipo de obstáculos mentais é um insulto à minha inteligência que apesar de não ser superior, também não pode ser apelidada de limitada, até porque eu trabalho todos os dias para a guarnecer e aprimorar.
Definitivamente sou daquelas pessoas que “tem dias”… se fosse constante também era uma seca, por isso… menos mal.
Sério. Às vezes penso que sim, os escrúpulos são muito bonitos, que é dignificante ser um amor para toda a gente e que mesmo as pessoas que me pisaram e que certamente tornarão a fazê-lo também merecem uma hipótese, enfim, movo-me numa aura de espírito natalício. Noutras penso que quem ainda acredita nisso é “anjinho” de primeira e que eu nasci para fazer justiça pelas minhas mãos. O meio termo? Será que está no meu bolo? Debaixo de uma pedra, talvez? No meio do palheiro, quiçá?? Mmmmm….
E não é só isto. Umas vezes penso que a raça masculina é uma camada de aliens vindos de uma galáxia distante, cujas intenções são caçarem as mulheres, comparando-as como que troféus e comendo-as no final (ou vice-versa). Outras sinto-me eu a E.T.
Serei normal?? Tou na brinca. Sei bem que não…
Mas retomando a conversa relativa aos comportamentos masculinos… eu ainda não percebi muito bem… nas mulheres o sim é de certa forma sim e o não é não( bem… é mais ao menos isto. As nossas reacções são um bocado subjectivas. mas esta elação dá para o gasto).
ams e os homens?? supostamente é ao contrário. logo, o sim é sim e o não de certa forma não? ou o sim é que é de certa forma não e o não é sim?!... ou o sim é que é de certa forma sim e o não é não?

oh... DEU NÓ!!!

eu até dizia para tentarmos uma situação hipotética, mas a minha cabeça está seca de ezemplos.
o que eu sei é que já vivi de tudo (ó pra mim e prá minha experiência de vida).
já ouvi sim!sim e levei com não/não, experimentei sim-de-certo-modo-não e recentemente passei por uma fase não-de-certo-modo-sim.
agora estou na versão "aH?", porque não consigo desvendar nada de nada desta nova "cobaia". é verdadeiramente o "mistery man". mmmm... I like it!:)

vamos ver se este tem o livro de instruções incluído...

joaks pa todos

segunda-feira, janeiro 09, 2006

leafs

encontro-me sob a folhagem. uma luz difusa desce e pousa em leves focos à minha volta, sobre o banco, no chão, por entre as folhas caídas... as pombas pavoneiam-se perto de mim e pássaros dos quais o nome desconheço entoam suaves melodias nos ramos que pairam sobre a minha cabeça... até podia ser um vislumbre de algo idílico mas... como não podia deixar de ser, o martelo pneumático que se tritura o asfalto no outro lado da rua vem perturbar a calma relativa deste jardim... apesar deste se encontrar ladeado pelas artérias da baixa da cidade...ou seja: se quiseres paz sob as árvores, mais vale fazeres como os coelhos- UMA TOCA! e tem cuidado para não invadires as luras dos "personagens" (para não dizer gajos) do séc.XIX... estão em vias de extinção (aparentemente).