terça-feira, abril 25, 2006

esquizofrenia acidental

cabeça rafaeliana a explodir

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Tenho andado para aqui a pensar, mergulhada no meu mau humor (TPM), se não há para aí venenos que extirpem pessoas ultra dependentes e que ainda por cima tem uma lata daquelas do malhão....ah?
eu tinha pensado em arsénio. mas depois também há o cianeto. o mata ratos, para as tarefas mais domésticas. depois há as cenas radioactivas que também fazem o serviço. ah, e a criolina...
já perceberam, não já? ando com vontade de apagar metade da população de "amigos" com quem convivo. pode-se dizer que estou naquela fase de separar o trigo do joio. devem ser as alergias (que eu não tenho, por sinal).
cheguei há conclusão que ter pessoas a fazer merda na nossa vida e não as poder arrumar num canto é mais ou menos a mesma coisa que teres uma congestão e por mais que tentes enfiar os dedos nas goelas não consegues deitar nada cá pra fora. oh, que comparação.
e por falar em sarcasmo, ironia e piadinhas de merda, descobri que fui descoberta. e que me tornei num alvo a ser micado, mirado, observado, escrutinado, enfim... olhado de todas as direcções, ângulos, posições e conjuntos de roupa, tudo pelo mesmo gajo, da mesma maneira. a babar.
e eu continuo a pensar:"olha praí...ainda pode ser que te enfie ácido sulfúrico neles amiguinho."
mas... a quem é que isto interessa? justificação: quem vai à guerra, dá e leva. eu já levei muito, e agora, sinceramente...estou-me a (palavra que uma pessoa costuma pensar relacionada com a produção de merda. se pensaram) cagar, (então pensaram bem.) por isso agora fica praí, porque eu já estou noutra (não muito proveitosa, é certo, mas ao menos segui com a minha vida) e tu jovem, se colas assim é porque continuas a fazer o tal 'hand job' na companhia do teu hamster.
e mais não digo.


cheers

segunda-feira, abril 24, 2006

Noites Loucas

Se vocês pensam que sabem o que é uma noite louca, do tipo: jantarada com amigos, e depois uma disco até ás tantas... eu corrijo-vos a noção. "Noite louca" é uma noite no rockastrus' com os amigos e no fim, jantarada (aliás, pequeno-almoço/ceia ultra nutritivo).
mas se o fígado se pode queixar, os ouvidos não (a não ser que se ponham mesmo à frente das colunas...) e as bandas para além de serem originais, e nos fazerem abanar o capacete, as mãos, pés e outras partes do corpo que tais até ás tantas, esgalfinham-se para terem um lugar na final e partilharem o palco com os The Vicious Five que vão fazer a sua aparição em Forjães dia 20 de maio deste ano da graça do nosso senhor.
E... para quem quiser saber mais e quem sabe aparecer por lá... http://www.kastrusbar.blogspot.com

BEIJOCA

p.s: desculpem a falta de inspiração literária mas há dias em que não há pachorra para pieguices.

terça-feira, abril 04, 2006

Espelho de cobre

Lembro-me das cores que me rodeavam aquando daquele momento, não de despedida concreta, mas de pausa – de inspiração.
Anseio pelo teu sorriso e pela tua calma, caminho nos passos da tua ausência – do meu vazio.
Será tão errado sonhar com algo que sabemos não possuir? Mesmo que tudo seja tão incerto, mesmo que a teia do tempo seja como um manto de areias movediças – mutável; ou como a vastidão do céu estrelado, com os seus caziliões de pontos luminosos…tudo escolhas, tudo pontos de interrogação. Mesmo assim…já não sei o que me mata mais, se estar ao pé de ti, se estar a quilómetros de distância. Porque…sei que apesar de sonhar com a tua presença quando estou só, apesar de murmurar o teu nome nas horas em que contemplo o vazio escuro em torno de mim e da minha cama, apesar de saber de cor as sardas do teu nariz, a tua expressão viva, ou a forma das tuas mãos de escriba… apesar de tudo isto, de saber que preciso de ti ao pé aqui… sei também que quando isso acontecer só vou ter uma parede fria como recompensa.
Estar só é como andar à chuva: de início não é de todo desagradável, mas aos poucos o frio vai-se entranhando e procuramos em vão algo que nos abrigue desta sensação desconfortável.
Chego a casa e pouso a mochila, faço uma festa aos meus gatos, bolas felpudas que me fitam com olhos ambarinos de forma que começo a pensar que talvez eles se apercebem daquilo que sinto… vou para o meu quarto e sento-me na borda da cama, contemplo os campos verdes. As árvores. As casas…
E penso. Na falta que me fazes e na vontade que eu tenho de te dizer…
Pego no espelho de cobre polido, naquele que não possuo e que como tudo é produto da minha imaginação…e observo o meu reflexo dourado, olhos, boca, nariz, cabelo…e chego à conclusão de que… sou mais uma. Só mais uma.
Para quê tentar fazer a diferença?