segunda-feira, maio 22, 2006

no fundo talvez seja mesmo melhor ficar...sozinha.
an angel came to me. pena é que não te posso enfiar no bolso para que vás para casa comigo e fiques sempre a meu lado...

mas enfim. não pode ser tudo como queremos, e se a vida não tivesse coisas destas, também não tinha piada.

hoje escrevo mesmo para partilhar algo que eu encontrei no livro que eu ando a ler. e apesar de saber que há gente que vai torcer o nariz porque é uma citação... não me interessa. bem que pode passar esta parte à frente.
aqui vai:

"But evil things in robes of sorrow
assailed the monarch's high state
(ah, let us mourn, for never morrow
shall dawn upon him, desolate!)
and, round about his home, the glory
that blushed and bloomed
is but a dim-remembered story
of the old time entombed.

And travellers now within the valley,
throuh the red-litten windows, see
vast forms that move fantastically
to a discordant melody
while, like a rapid ghastly river
through the pale door,
a hideous throng rush out forever
and laugh - but smile no more."

-the fall of the house of usher and others-
Edgar Allan Poe

por alguma razão Poe é o meu favorito...

beijinho, beijinho...

p.s: aqui estão as minhas palavras difíceis...

mourn=pena, ressentimento

morrow=amanhã

ghastly=profundamente escavado

throng=multidão

kiss!

segunda-feira, maio 08, 2006

do fundinho do coraçao




tenho imaginado com seríamos os dois, eu tu e um futuro à nossa frente, com amor e de mãos dadas.
tenho imaginado como me sentiria na escola, em casa, contigo, sem ti.
tenho pensado muito naquilo que representas para mim, que começaste a representar, no fundo..
tenho analisado se o que eu perco em te ganhar vale realmente a pena perder, ou se foi mesmo tudo um mal entendido, e aquelas migalhas de significado não eram para mim, mas para um pássaro mais chamativo que eu.
tenho medo de voltar ao abismo de onde vim por tua causa, por causa deles, por causa de mim mesma: afinal, eu sou a minha maior inimiga...
sinto-me ainda mais sozinha, agora. não sei se olhas para mim, se para outra pessoa, e não há ninguém que culmate o vazio deixado pela culpa que sinto, mais um buraco negro a adicionar à caderneta.
mas quando vejo o panorama... sinto-me revoltada, de certo modo com aquilo que sou, mas mais ainda com a maneira como me trataram, ao me substimarem e ocultarem factos. o facto de ser mais nova não quer dizer que seja deficiente em perspicácia...
e agora tu, a olhares para mim(?) pareces o meu reflexo, fora de rota graças a uma tempestade... assim como eu.
sinceramente não sei porque me acontecem estas merdas...só sei que dava tudo para não me arrepender de te ter conhecido...

domingo, maio 07, 2006

advertising centre

nunca pensei fazer deste blog uma autobiografia.
e muito menos algo que acabasse por deixar de ter sentido. sempre escrevi com o intuito de exteriorizar os meus sentimentos, mas cheguei à conclusão de que estou-me a tornar repetitiva. com efeito, já cheguei a esta conclusão há bastante tempo, mas não há maneira de conseguir mudar. gostava de conseguir fazer deste site algo com sentido, olhar para as letras e absorver algo delas. mas é como olhar para um espelho que me atira à cara algo que eu não consigo bloquear. pensamentos que nem para mim fazem muito sentido.
quer dizer. fazem, ao princípio, mas depois, ao analizar o panorama, deixo de perceber porque raio é que eu publiquei este ou aquele post. honestamente, às vezes prefiro nem escrever, de todo, porque escrevo para ver a minha vida de fora, é como se a tivesse na mão quando seguro a folha de papel. por isso, quando tenho as coisas bem definidas na minha mente, e me dá vontade de queimar o que está lá dentro, simplesmente isolo-me, abdicando da minha capacidade literária e cortando os laços que me unem ao mundo. a vocês que lêem e que comentam, e que acima de tudo me apoiam (ou não) e que estão lá quando eu mais preciso e depois de todas as pessoas me abandonarem.
enfim, para não prolongar o discurso lamechas, aqui vai um OBRIGADO.

por isso venho por este meio pedir-vos ideias para o meu blog. é que eu de repente adiquiri um bloqueio mental. o que é mau. não faço mais do que divagar entre os meandros da minha existência, não me consigo desligar dela.

ideias malucas precisam-se